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sábado, 5 de março de 2011

O diário de Anne Frank



E é de novo Carnaval, e se repete o meu começo e tudo se repete. Nada é suficientemente inovador. Há um padrão pra tudo, uma ordem, uma rotina (odiosa, rs). A História é nossa rotina. Pare e pense: há diferença? Não, não há. (Conclua!) Idades? O que elas separam? Nada, elas não separam nada...
Então, é o tempo, tardio - eu sei -, mas vamos deixar de adiar. Vamos a Anne...
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Segunda Guerra Mundial, Nazismo, Holocausto, já ouviu falar? Ela viveu escondida disso num anexo secreto. Escondida com sua família, uma outra família amiga, um dentista, um animalzinho, um diário e algumas suposições. (Você bem sabe que, quando algo nos é contado, a nossa mente é capaz de supor, imaginar - imaginamos e supomos aquilo capaz de nos amedrontar). Anne imaginou e supôs, como eu e você...
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Dias, noites, bombas sendo estouradas perto demais, crianças e vidas sendo vistas por frestas sem que se pudessem compartilhar (sem que soubessem que existia alguém que as observava). Estudos, livros e sonhos de haver um depois...
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Sentimentos - bons e ruins, porque, acredite-me, mesmo que eles tenham dito "Não!", saiba, ela era humana -, o êxtase ante a natureza, as dúvidas internas, a formação da personalidade e um estilo fascinante.
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As dúvidas e a criatividade. A esperança e o trabalho. A contribuição e o exemplo. Não é à toa que é um livro traduzido pra 70 idiomas e um documento que muito contribuiu pra que conhecêssemos a história das vítimas do Holocausto. E sempre que me encontro pensando 'por quê? Por que as pessoas precisam contar sua história? Por que o mundo precisa saber delas?', eu me lembro não do livro, mas de Anne e tenho minha resposta.
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Recomendado para que você entenda que há pessoas que precisam ser lembradas... Porque, de fato, merecem.

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